terça-feira, maio 24, 2011

Mulheres


É melhor vc ter uma mulher engraçada do que linda, que sempre te acompanha nas festas, adora uma cerveja, gosta de futebol, prefere andar de chinelo e vestidinho, ou então calça jeans desbotada e camiseta bás...ica, faz academia quando dá, come carne, é sim...pática, não liga pra grana, só quer uma vida tranqüila e saudável, é desencanada e adora dar risada.
Do que ter uma mulher perfeitinha, que não curte nada, se veste feito um manequim de vitrine, nunca toma porre e só sabe contar até quinze, que é até onde chega a sequência de bíceps e tríceps. Legal mesmo é mulher de verdade.
E daí se ela tem celulite?
O senso de humor compensa.
Pode ter uns quilinhos a mais, mas é uma ótima companheira.
Pode até ser meio mal educada quando você larga a cueca no meio da sala, mas e daí? Porque celulite, gordurinhas e desorganização têm solução.
Mas ainda não criaram um remédio pra FUTILIDADE!!

E não se esqueça... Mulher bonita demais e melancia grande, ninguém come sozinho!!

domingo, maio 08, 2011

A Festa

Nota: O texto não foi escrito por mim, mas como aqui se resume tudo que penso quando não posto algo meu é sempre algo que me identifico de alguma forma, então esse texto mostra uma experiência parecida com que já vivi um dia.

Desde que terminamos, era a primeira vez que me sentia forte e preparada para reencontrá-lo. Sabia que você estaria naquela festa… talvez acompanhado ou só, mas estaria. Eu me sentia pronta para o embate, não iria desertar como fiz em tantas outras vezes… desistia de ir aos lugares, por medo de te encontrar e descobrir que ainda havia sentimento.

Dessa vez,não! Nada me afastaria da possibilidade de estar frente a frente com você. Mas não poderia ser de qualquer jeito, tinha que ser em grande estilo.

Cuidei de todos os detalhes… cabelos, mãos, pés, corpo hidratado, maquiagem perfeita e um vestido que tiraria o fôlego de qualquer homem… eu estava linda! A segurança e tranqüilidade que sentia me dava muito mais beleza e quando me olhei no espelho, tive certeza que você seria atingido.

Eu estava certa! Quando entrei na festa, percebi você de imediato… estava sozinho! Os nossos olhares se cruzaram e uma satisfação física percorreu o meu corpo quando notei no seu olhar, aquele mesmo desejo que tantas vezes vi de perto quando ainda estávamos juntos.

Acenei, de longe, e continuei caminhando. Notei que em vários momentos você tentou se aproximar de mim, mas eu estava sempre conversando com outras pessoas ou dançando… ou sorrindo… ou vivendo!

Em meio a todos os convites para dançar, aos homens que insistiam em me ver de novo, às atenções todas voltadas para mim, era em você que estava o meu pensamento… nada daquilo me envaidecia, mas me causava uma alegria incontrolável ver que você estava incomodado com o meu brilho.

Quando eu já havia cumprido a minha missão… que era fazer você perceber o que perdeu, decidi que era hora de ir embora… mas não iria sozinha, escolheria algum dos rapazes que tanto me paqueraram para ir embora comigo.

E então ao me aproximar da saída, mesmo acompanhada, senti que você se aproximou e segurou o meu braço, pedindo que eu ficasse mais um pouco, pois queria falar comigo. Depois de ter passado um filme na minha cabeça de tudo o que sofri por você e de quantas vezes sonhei te ouvir me pedindo que ficasse, respondi apenas:

- Preciso ir… já é tarde! Muito tarde!

E assim te deixei ali… plantado na porta da festa, acompanhando com o olhar os meus passos até chegar no carro e ir embora na companhia de outro homem. Sim, a sensação era muito boa, era algo que esperei muito que um dia acontecesse.

Mas a vitória dessa batalha não era minha. O vencedor foi você! Mesmo tendo dançado e me divertido com outras pessoas, mesmo indo embora acompanhada de um homem lindo e interessante, mesmo não tendo ficado quando você me chamou…

Era nos seus braços que eu queria ter terminado aquela noite!

domingo, maio 01, 2011

O que fazer para salvar uma relação?


Esta é a questão que não quer calar. Afinal, quem está dentro não quer sair! Então, o que fazer para salvar uma relação? Temo dizer que não há mágica. Não há formulas mirabolantes para sair de uma situação que criamos sem, primeiro, entender que contribuímos para o que está acontecendo. Bem, se isso ficar claro, é meio caminho andado. E, então, você pode seguir os dez passos de qualquer texto ou artigo que ensine como manter, ou melhor, salvar uma relação.

Melhor se fizer isso paralelamente a um amplo e profundo programa de autoconhecimento, visando o equilíbrio emocional. Você poderia começar por entender suas crenças, seus valores, sua reações, suas atitudes ou não atitudes. O que o move, o que o faz ser quem é nesse exato instante.

O que quer para si, quais os seus sonhos, sua essência, seus talentos. Quem, afinal, é você? Quais seus ideais, o que o toca, como funciona?

Mas, se não entendeu ainda a sua parte na relação, difícil será aceitar que faz parte do problema tanto quanto da solução. Uma relação não esfria do nada. A falta de respeito não se instaura por que um é mais culpado do que o outro.

Guerra e paz
Em relações saudáveis, existem dois seres saudáveis com todas as suas “neuras” particulares! E, também nessas relações, problemas, desentendimentos, confrontos – tudo acontece e demanda atenção para que a paz seja restaurada, de modo a manter a chama acesa. Como dizia um amigo, amor, afinal, é guerra e paz!

Há alguns dias, conversando com uma amiga, nos demos conta do quanto mudamos. E, nesse transformar, o peso de cada problema era agora a distância tão diferente. Então, nos demos conta de que o que une é o que separa quando somos jovens.

Casou, acabou
Deve haver alguma estatística que mostra o número de casamentos que terminam no primeiro ano. E devem mesmo ser muitos. Se você perguntar para qualquer pessoa a sua volta: ”Você conhece alguém que ficou anos juntos e, quando casou, foi morar junto, tudo acabou?!”

Isso acontece. Acontece nas melhores relações como resultado da falta de diálogo e da troca pertinentes à fase do “namoro” e que antecede o felizes para sempre. Pois é. Se nesse período propício para conhecer o outro e, mostrar nossas limitações e qualidades, não estamos disponíveis, quando então esperamos que isso aconteça?

Conhecimento e individualidade
Você deve ter um amigo ou amiga que vive ou saiu de uma situação similar a essa. Namoram, não se olham, não se questionam, não se conhecem – mas tem a química. E, então, pensam ter tudo. Não é! Um casamento, uma aliança, um compromisso demanda primeiro amar a si mesmo, conhecer-se, saber o que vai dentro, saber o que quer e espera do outro.

Demanda cultivar sua individualidade e o equilíbrio entre o que é mental, físico e espiritual. Demanda a escolha de querer incluir um outro e, depois, mostrar tudo isso a ele, colocar-se, confrontar valores, sonhos, ideologias, desnudar-se.
Fácil? Não, não é fácil. Para não quebrar o encanto, por vezes, quebramos a relação que está por vir. Deixamos de lado o diálogo, a comunicação, a discussão. Preferimos viver assim. Queremos só o que é doce. Se tiver um pouco de pimenta – bom, deixa para lá.

Castelos de areia
Essa é a base de muitas relações. Que começam com prazo para acabar. São castelos de areia construídos com medo, ilusão e vaidade. Ninguém conhece ninguém, ninguém se expõe, não se fala de emoção e aí vamos nós.

Retorno
É claro que, com o tempo, tudo muda. Mais maduros, passamos a ver a vida com outros olhos. E, talvez até por isso, acontecem tantas reconciliações de casais separados já há muito tempo. É, parece mesmo uma tendência a reconciliação de casais que já tiveram uma vida em conjunto, separaram-se, viveram outras experiências e, depois de um tempo, voltam a viver juntos.

Um amigo, outro dia, me contava sobre sua volta para casa depois de 10 anos. Eles tiveram um filho, se separam e agora voltaram a namorar. Ele estava muito feliz. E quero crer que ela também. Uma outra amiga reencontrou seu amor de adolescência. Viveram um romance quando jovens mas a vida os separou. Ele casou teve dois filhos e ficou viúvo. Ela viveu outros romances e agora só o reencontrou. Estão juntos e felizes.

Tendência ou não, fato é que ninguém entra na vida de ninguém por acaso. As histórias que vivemos deixam marcas. Positivas e negativas, diria, necessárias para nosso crescimento e aprendizado.


Boa semana!